Cinema

Planeta dos Macacos - O Confronto

Planeta dos Macacos - O Confronto
Título original: Dawn of the Planet of the Apes
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Duração: 130 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Matt Reeves (O Primeiro Amor de um Homem, Cloverfield - Monstro, Deixe-me Entrar)
Trilha Sonora: Michael Giacchino (Sete Dias Sem Fim, A Ascensão de Júpiter, Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é Impossível)
Elenco: Andy Serkis, Jason Clarke, Keri Russell, Gary Oldman, Toby Kebbell, Kodi Smit-McPhee, Kirk Acevedo, Nick Thurston, Terry Notary, Karin Konoval, Judy Greer, Jon Eyez, Enrique Murciano, Larramie Doc Shaw, Lee Ross
Avaliação: 9/10

Visto no cinema em 7-AGO-2014, Quinta-feira, sala Cinemark 1 do Shopping Goiabeiras

Depois do desfecho nada favorável ao humanos em Planeta dos Macacos - A Origem, a civilização do planeta foi parcialmente dizimada pelo vírus criado em laboratório que também foi responsável por dotar de inteligência os símios. As consequências para o mundo todo são mostradas ainda nos créditos de abertura de O Confronto, que dá um salto de 10 anos na história e pula para o primeiro encontro entre a tribo liderada por César (Andy Serkis) e alguns poucos humanos que decidem se aventurar pela floresta. Passado o susto, um homem (Jason Clarke) se arrisca para chegar à represa local e restaurar a usina hidrelétrica, garantindo assim o fornecimento de energia para o que restou de São Francisco. O problema é que o choque entre homens e macacos, que agora sabem falar, acaba gerando conflitos secundários em ambos os lados. Serão símios e homens capazes de conviver em paz diante de uma realidade cada vez mais caótica e desesperadora? Servindo de alegoria para os próprios conflitos históricos vivenciados pela humanidade, este novo capítulo de Planeta dos Macacos impressiona pelo escopo dos efeitos especiais e pelo realismo imbuído na história. Matt Reeves traça muito bem a tênue linha que une e ao mesmo tempo separa os atos dos dois líderes - homem e macaco - para em seguida dar espaço aos coadjuvantes que de alguma forma desejam alterar o status quo da forma mais violenta possível. Desconsiderando as liberdades técnicas (reativar uma usina decrépita em três dias!?), o resultado é excelente tanto como um filme de ação quanto de ficção científica, sem jamais perder o foco nos personagens.