Cinema

A Ascensão de Júpiter

A Ascensão de Júpiter
Título original: Jupiter Ascending
Ano: 2015
País: Austrália, Estados Unidos
Duração: 127 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Lana Wachowski e Lilly Wachowski (Matrix, Matrix Reloaded, Matrix Revolutions)
Trilha Sonora: Michael Giacchino (Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é Impossível, Divertida Mente)
Elenco: Mila Kunis, Channing Tatum, Eddie Redmayne, Sean Bean, Douglas Booth, Tuppence Middleton, Nikki Amuka-Bird, Christina Cole, Nicholas A. Newman, Gugu Mbatha-Raw, Tim Pigott-Smith, James D'Arcy, Ramon Tikaram, Ariyon Bakare
Avaliação: 4/10

Visto via Netflix em 6-SET-2020, Domingo

No universo de A Ascensão de Júpiter, ficção científica ambiciosa concebida pelo duo de diretoras(es) responsável pela trilogia Matrix, a Terra é o centro de uma disputa entre três irmãos e déspotas intergalácticos que brigam por uma herança milenar e estão prestes a tomar uma fatídica decisão em relação ao planeta. A história é narrada por uma jovem imigrante russa (Mila Kunis) que tem sua rotina mundana alterada quando é atacada por extraterrestres a serviço de um destes governantes alienígenas (Eddie Redmayne), porém é salva por um soldado híbrido (Channing Tatum) que está a serviço do outro irmão (Douglas Booth). Enquanto a perseguição acontece, detalhes sobre a origem da vida no planeta e o destino da humanidade são revelados, o que descortina uma conspiração que data de milênios e coloca a garota no centro de todo o conflito. Além da história extremamente confusa e da profusão de raças alienígenas que aparecem e desaparecem sem cerimônia, o que obviamente seria melhor trabalhado numa sequência que nunca verá a luz do dia, o filme enfia os pés pelas mãos completamente em sequências de ação longas e enfadonhas, que só escancaram quão falha foi a ideia de fazer o personagem de Channing Tatum se deslocar sobre patins voadores. O negócio soa forçado e simplesmente não funciona, assim como o filme em si.