Cinema

Succubus

Succubus
Título original: Necronomicon - Geträumte Sünden
Ano: 1969
País: Alemanha Ocidental
Duração: 79 min.
Gênero: Suspense
Diretor: Jesus Franco (99 Mulheres, Garota do Rio, Venus in Furs)
Trilha Sonora: Friedrich Gulda, Jerry van Rooyen
Elenco: Janine Reynaud, Jack Taylor, Michel Lemoine, Américo Coimbra, Lina De Wolf, Adrian Hoven, Howard Vernon, Nathalie Nort, Pier A. Caminnecci, Eva Brauner
Distribuidora do DVD: Continental
Avaliação: 2/10

Visto em DVD em 12-NOV-2010, Sexta-feira

Um dos trabalhos iniciais da carreira de Jesus Franco, Succubus é um exercício em abstração que mescla com irregularidade duas características que se tornariam uma constante na obra do cineasta espanhol: o erotismo e o surrealismo. A história é uma viagem um tanto quanto conturbada pela mente de uma stripper experiente (Janine Reynaud) que faz sucesso com um número de sadomasoquismo, mas está cada vez mais incomodada com alucinações onde ela sempre acaba matando o parceiro. O dono da boate onde ela trabalha (Jack Taylor) é mais do que solícito em ajudá-la, enquanto um homem estranho que parece estar no controle da situação (Michel Lemoine) observa tudo de longe. Indicado somente aos iniciados nas esquisitices de Franco, Succubus é peculiar por ainda possuir a mesma qualidade dos primeiros trabalhos do diretor (que visivelmente se degradaria com o tempo) enquanto não faz concessões à confusão provocada pela história desconexa. Janine Reynaud não consegue sustentar sozinha a carga esperada de fetiche, e infelizmente não é ajudada pelas demais atrizes. O resultado é um filme arrastado e insatisfatório. Em tempo, a definição de súcubo: um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital!

Os únicos extras do disco são uma biografia curta de Jesus Franco e uma galeria animada de pôsteres. Atenção para a edição da Continental, que vem com áudio em inglês ao invés do áudio original em alemão numa versão mutilada com mais de 10 minutos excluídos do corte original. Se não bastasse isso, o trabalho de legendagem é coalhado de erros vergonhosos. Que vergonha, hein, distribuidora?