Cinema

Divergente

Divergente
Título original: Divergent
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Duração: 139 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Neil Burger (O Ilusionista, Gente de Sorte, Sem Limites)
Trilha Sonora: Junkie XL (Noite Sem Fim, Mad Max - Estrada da Fúria, Aliança do Crime)
Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Kate Winslet, Jai Courtney, Ray Stevenson, Zoë Kravitz, Miles Teller, Tony Goldwyn, Ashley Judd, Ansel Elgort, Maggie Q, Mekhi Phifer, Ben Lloyd-Hughes, Christian Madsen, Amy Newbold, Ben Lamb
Avaliação: 5/10

Visto no cinema em 4-MAI-2014, Domingo, sala 1 do Multiplex Pantanal

Depois do embuste conhecido como Jogos Vorazes, a moda dos filmes adolescentes com futuros distópicos ganha ainda mais força com este Divergente. O nível aberracional é ao menos um pouco mais digerível no longa dirigido por Neil Burger, que por sua vez é baseado em sucesso literário relativamente novo. No mundo futurista de Divergente, que é restrito à cidade de Chicago após uma guerra que teria devastado o planeta, as pessoas são divididas em cinco castas marcadas pela índole e pelo comportamento (felizes, altruístas, inteligentes, honestos e bravos), com cada uma delas desempenhando um papel importante dentro da nova sociedade. Ao completarem 16 anos, todos os adolescentes devem se submeter a um teste de aptidão e escolher uma das cinco castas, à qual pertencerá pelo resto da vida e da qual não poderá sair nem mesmo para visitar a família ou amigos de infância. O cerne da história diz respeito a uma moça (Shailene Woodley) que não se encaixa em nenhum grupo ao fazer o teste, o que a torna uma "divergente" e a põe em risco onde quer que vá. Ela escolhe a casta dos bravos, que por sua vez esconde um segredo nefasto relacionado aos planos excusos de uma manda-chuva (Kate Winslet, que ironicamente é a cara de Shailene Woodley ou vice-versa). O elenco até que tenta mas há várias coisas na história que não fazem sentido algum, como o fato da casta dos bravos não ter praticamente nenhuma pessoa de idade, a ideia de que a maioria das pessoas simplesmente se contenta em ser um peão com vontade limitada ou a ausência de qualquer caracterização para um verdadeiro convívio em sociedade. O resultado só poderia ser ficção científica adolescente rasteira, carente de arestas narrativas e truncada mesmo em sua autoindulgência.